Hans Christian Andersen (Odense, 2 de Abril de 1805 —
Copenhague, 4 de Agosto de 1875) foi um poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis. O pai era sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar, mas os seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de
Copenhague. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
Entre os contos de Andersen, destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O
Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, dentre outros.
Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um
menestrel (1837), Livro de Imagens sem Imagens (1840), O romance da minha vida (
autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (
Eventyr og Historier, ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 à 1872), onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa
simultâneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos
contemporâneos.
A historia dele mais
especificaHans Christian Andersen nasceu no seio de uma família dinamarquesa muito pobre. O seu pai era um sapateiro de vinte e dois anos, instruído mas de saúde fraca, e de uma lavadeira vários anos mais velha. Toda a família vivia e dormia num único quarto. O pai adorava o seu filho a quem fomentou a imaginação e a criatividade, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-lhe um
teatrinho de marionetas.
Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.
Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola.
Andersen nasceu e viveu numa época em que a Dinamarca regressava ao nacionalismo ancorado em valores ancestrais. De certa forma graças à sua infância pobre, Andersen teve a chance de conhecer os contrastes da sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas que viria a escrever quando mais velho.
Aos catorze anos, em 1819, Andersen saiu de casa e foi para
Copenhague, uma grande cidade e capital da Dinamarca, com o objectivo de se tornar um cantor de ópera. Em
Copenhague as suas atitudes diferentes, depressa o isolaram como um lunático. Apesar da sua voz lhe ter falhado, foi admitido no Teatro Real pelo seu
director, Jonas
Collin, de quem se tinha aproximado e que seria seu amigo para o resto da vida. Andersen trabalhou no teatro como actor e bailarino, para além de escrever algumas peças.
O rei Frederico IV interessou-se por tão estranho rapaz e enviou-o para a escola de
Slagelse. Apesar da sua aversão aos estudos, Andersen permaneceu em
Slagelse e
Elsinor até 1827, embora tenha confessado mais tarde que estes foram os anos mais escuros e amargos da sua vida. Durante esse período,
Collin financiou os seus estudos.
Em 1828, foi admitido na Universidade de
Copenhague. Em 1829, quando os seus amigos já consideravam que nada de bom resultaria da sua
excentricidade, obteve considerável sucesso com Um passeio desde o canal de
Holmen até à ponta leste da ilha de
Amager, e acabou por alcançar reconhecimento
internacional em 1835, quando lançou o romance O Improvisador, na sequência de viagens que o tinham levado a Roma, depois de passar por vários países da Europa.
Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram
Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo fato de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças.
Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz
autênticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser
adoptados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a
ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.
Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza.
No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de
Agosto de 1875, quando faleceu, em
Copenhague, onde foi enterrado
Hans Christian Andersen fez uma obra muito grande (infantil) por exemplo:
-A borboleta:
-A
família feliz
-A menina dos
fósforos-A
polgarzinha-A princesa e a ervilha
-As flores de Ida
-O bule
-O caracol e a roseira
-O colarinho postiço
-O
homem de neve
-O isqueiro magico
-O patinho
feio-O
rouxinol-O valente
soldadinho de chumbo
-Os
verdinhos